quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Maputo Tourism Industry spends US$ 3.3 million on Locally Produced Beverages.


According to a study conducted by the Maputo Tourism Observatory, the hospitality sector, bars & restaurants are
important consumers of beverages provided  by domestic producers. It is estimated that up to 57% of all beverages
sold in hotels and bars & restaurants in Maputo City are provided by companies that produce within the
country.

The tourism industry in 2010 spent close to 3.3 million dollars on drinks, especially beer, water and soft drinks.

There is thus a direct correlation between success in sales of beverages in the city of Maputo and the competitiveness  of the tourism industry.  How to capitalize on this relationship in a way that is mutually beneficial?

We need to move towards a greater understanding in order to identify industries and opportunities for collaborations
which contribute to the development of Destination Maputo.

In this context, the idea of a future partnership in the area of vocational training, with a particular focus on the Service Industry should be examined.  It is necessary to take into account that waiters, ultimately, may be ‘ambassadors’

Tourism come to Maputo for Business and Conferences


Maputo is Mozambique’s main destination in terms of tourist numbers, especially when taking into consideration that there were 1,836,143 visitors last year (sourceINE / Migration).

According to statistics provided by INE, the city of Maputo received about 321,041 domestic and foreign guests in 2010, registering
an increase of 38.8%.

In the category of medium-length stays, the city of Maputo outperformed itself once more in relation to other provinces of the country, with an average of 2.1 days per stay. Sofala was the only province which equaled that average length of stay. 

According to the Study of the Value Chain (conducted by SNV in collaboration with the Ministry of Tourism, CMMaputo, Cedarte, ICC and the Programme for Creative Industries of the United Nations), it was noted that although many visitors came to Mozambique motivated by the prospect of Leisure & Holidays, almost 60% of visitors arrived in the city of Maputo in 2010, mainly
for professional reasons.

This information is particularly important if the purpose is to step up the levels
of live music and entertainment on offer in the city, and create tourism that is
suited to business people, as in cities like Nairobi, Cape Town, São Paulo, London and Tokyo.

Turistas Moçambicanos são que mais contribuem para o turismo na África do Sul


Moçambique fi gura no Top 3 como principal mercado emissor de turistas para a África do Sul.
Em 2009, e somente com o seu cartão de crédito VISA, o turista moçambicano gastou na África do Sul 89 milhões de dólares.

Este volume representou um crescimento de 118% em relação ao ano anterior. Um sinal de que a economia do nosso País está a melhorar e que o desejo de viajar está a aumentar, o que é evidentemente positivo.

Entre os países africanos, Moçambique ocupa a primeira posição do ranking, seguido pelo Botswana (62 milhões de dólares) e pela Namíbia (55 milhões de dólares).

Com esta informação em mente, temos a clareza da importância do mercado regional como emissor de turistas. A título de exemplo, o maior mercado emissor do Brasil é a Argentina, na Espanha é a França e no México são os Estados Unidos. Temos, portanto, no país vizinho um importante mercado emissor, e precisamos medir a sua contribuição. Quem sabe o VISA possa colaborar oferecendo esta informação, assim como o faz na África do Sul. Por outro lado, subsiste uma pergunta: Que entraves levam a que o turista moçambicano não gaste parte daquele dinheiro no seu País?

Maputo Hospitaleiro: Formação para trabalhadores informais



Maputo Hospitaleiro é uma iniciativa que resulta de uma aliança entre o  INEFP ( Maputo), Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Ministério do Turismo e a SNV. 

Este projeto objetiva colaborar com a estruturação dos micro-polos turísticos da cidade, a partir da formação de 400 trabalhadores informais que operam em atividades associadas ao turismo.

No momento e atendendo a Etapa 1 do projeto, a TUR-CONSULT tem elaborado um estudo completo a onde se apresentam valiosas informações sobre o perfil dos trabalhadores informais e suas necessidades de formação. Aqui vale a pena ressaltar que os trabalhadores informais movimentam mais de US$ 2.8 milhão de dólares na Cidade, tendo em torno dos 1500 trabalhadores.

Por esta e outras razões os trabalhadores informais constituem um importante elemento da cadeia de valor do turismo de Maputo, sendo ainda um fator relevante na satisfação do turista que visita a nossa cidade. 

Os trabalhadores informais associados ao turismo, não são necessariamente um problema da Cidade, são sim empreendedores que percebem no turismo uma oportunidade de auto-desenvolvimento, veja-se o caso dos vendedores de artesanato da FEIMA e da Feira do Pau.  

É fundamental que seja percebido que quando estabelecidas melhores condições de trabalho, os trabalhadores informais conseguem adaptar-se, organizar-se e atender a padrões mínimos de qualidade. Vejamos a revolução que se observa na FEIMA que é fantástica e serve como inspiração para avançar com outras propostas estruturantes. 

Sabia por exemplo que esta proibido vender Marfim na FEIMA?  Este tipo de orientação/ conquista  é possível e com isto o Turismo/ Artesanato, torna-se em um aliado do desenvolvimento e não ao contrário.      

É importante ressaltar que Maputo Hospitaleiro, esta integrado a agenda de desenvolvimento do turismo do Município, principalmente pelo seu compromisso em colaborar com a estruturação dos micro-polos turísticos, trabalho este que graças ao apoio do Vereador de Atividades Económicas João Munguambe, tem engrenado.

A expectativa que se tem e que o projeto beneficie pessoas na zonas da Marginal, Baixa e Mafalala, mas esta decisão irá depender do transcurso do trabalho e das decisões do Grupo de Coordenação.

Como já foi dito em artigos anteriores,  o projeto vem sendo implementado em 7 países graças ao financiamento da Comissão Europeia.  Em nosso país, foi batizado com o nome de  Moçambique Hospitaleiro, sendo que cada um dos destinos que esta a se beneficiar, neste caso Maputo e Inhambane, estão a adotar suas próprias marcas. 

Que viva Moçambique Hospitaleiro e seus dois filhos Maputo e Inhambane Hospitaleiro , e que s trabalhadores informais se tornem o futuro de uma industria cada vez mais inclusiva em Moçambique. 



Federico Vignati
Assessor Sénior de Desenvolvimento Económico da SNV
Coordenador do Programa Moçambique Hospitaleiro